Quem é Jesus? A resposta a essa
pergunta é primordial para a fé de uma pessoa.
Porém, como era Jesus menino? Com
certeza uma criança muito especial, porque era o Verbo Eterno que se
fez carne.
Sim, ele era pequenino, aparentemente
igual as outras criancinhas, era um de nós, era um como nós mas...
era Deus, um Deus feito criança!
Contemplando o Menino Jesus a primeira
coisa que se pode ressaltar é o seu olhar. Ah! Que profundo olhar,
esse olhar que diz “Eu Sou!” é logo uma diferença enorme em
relação as outras crianças. Ele é Aquele que É, e sabe quem é e
porque razão veio a este mundo, isto está impresso em seu olhar.
Há lendas que contam que Ele falou com
apenas 2 dias de vida, como seriam essas palavras? O que Ele diria? O
que Ele diria para você? Com que amor Ele devia falar a sua mãezinha
e abençoar as pessoas que o encontravam.
Outra lenda diz que Ele deu vida a
passarinhos, é bem possível, porque Ele é a Vida, Ele é a Palavra
de Deus que dá a Vida!
O menino também fala no que não diz,
é silencioso, como sua mãe e que profundo silencio, marca de quem
está a orar sem cessar, sempre na presença do Pai.
Era belo, puro e cativante, com certeza
todos que o viam ficavam maravilhados e caiam rendidos de amor aos
seus encantos de menino.
Seu sorriso devia ser um raio de sol no
mundo, tão puro e doce, jamais existiu igual.
Ele era humilde, até pela maneira como
se sujeitou nascer, numa pobreza total, ao lado de animais
“aniquilou-se a si mesmo”.
Ele era obediente, em tudo se deixava
conduzir pelos seus pais, apesar de ser quem era. Aprendia com eles,
aprendeu a andar, mais tarde aprendeu o ofício de seu pai e gostava
de ajudá-lo.
Era paciente, pois logo que nasceu teve
que fugir para o exílio, enfrentou desde cedo as provações e
tribulações da vida terrena como um de nós, com paciência e
confiança no Pai.
Trazia a marca da Mortificação
Universal, para isso veio ao mundo e desde a manjedoura oferecia ao
Pai sacrifícios pela humanidade.
Por toda sua vida as pessoas que
entravam em contacto com ele deviam ficar intrigadas e se
perguntavam: “não é esse o filho de José, o carpinteiro?” Sim,
ele era filho de José, para todos os efeitos, pelo menos pela lei,
mas era um mistério para os seus conterrâneos, porque é o Filho de
Deus.
Que Grande Mistério esse que admirou
ate aos anjos “e o Verbo se fez carne” e de facto ele “habitou
entre nós”, viveu a vida como nós, entrou na história humana,
“em tudo como nós, exceto no pecado”.
Mas a marca principal desse menino
“diferente”, é o amor. A Caridade Divina, também estampada em
seu olhar. Para esse efeito veio ao mundo, para nos amar a todos e
amou até o fim.
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